sábado, 6 de dezembro de 2008

Onde estarei?

Obscuros pensamentos, incrustados nest´alma,
deixam-na estática e confusa: não me enxergo!
De mim, nos meandros desse ser, não há sinais .
Habito um corpo que não me pertence.
Onde o meu?
Serei o revérbero de outrem que me suga e afugenta?
Um abrigo de alguém? De quem?
Há confusos rabiscos que não me definem.
Não sou esse entrelace de fios enovelados!
Dia a dia, estarei desfiando essa confusa linha
e, então, talvez lá eu me encontre inteira...

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