segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Noite Fria

Gela o corpo, gela a alma, gela tudo.

Fica a agonia ao ver o terminar do dia

Na expectativa desse sufoco terminar

Mas a noite chega sinto tudo recomeçar



Medo, desespero, solidão, faz-me calar.

Olho sua cadeira vazia, que nela sentava

Todos os dias e ficava a me contemplar



Fico parada sem ação dominada pela emoção

Choro ao recordar dos dias felizes que juntos

Passamos, que nos amamos, e

Pergunto-me porque terminamos!



Olho para dentro de mim me sinto vazia

Um aperto, uma angustia devastadora.

Me trás para perto de você outra vez

Cora-ma o rosto como se fosse uma nudez

O vermelho carmim se destaca em minha

Pele clara ao recordar você outra vez.



Sinto o calor das lagrimas a banhar meu rosto

Lagrimas que correm junto ao meu desgosto

Pois, esquecer-te não consigo.

Tu serás para sempre meu pior castigo



Mas como brigar com a realidade

Se para mim tu és e sempre será minha

Única verdade!

Pois, não posso, não consigo tirar-te

Do meu coração tu massacraste

Deixou somente desilusão.



Fico caída no chão esperando você

Para me levantar me dar suas mãos

Mas você não vem e não virá, pois

Esqueceste o que um dia me prometeu

Ser somente meu!

E nunca me deixar

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