segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ILUSÃO

Quem sois, inimaginável ventura:
Ora trazes momentos de pura ternura;
Ora momentos de tenebrosa agonia,
Porque instantes de jubilo e fobia?
Onde anda meu coração tranqüilo?
Onde meu espírito, tenaz pupilo?
Onde minha ilusão mais sonhada?
Onde minha visão mais arrojada?


Procuro-te em vão emoção calada:
Na plenitude desta comoção alada,
Neste funesto jogo de amor e dor.


Meu ego paira indeciso, me traz...
Rara lucidez - Liberta e sagaz...
Só tu rara ilusão, traga o temor.

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