quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MINHA ROSA BRANCA

Teu sorriso aberto, sincero, um tanto
reservado,
perante os desconhecidos, é nele
que penso a toda a hora, desde que me
levanto até quando me deito,
também eu sorrindo, contagiado pela
lembrança, que nunca se desvanece,
nem os teus olhos, autênticos rios,
se os imagino, ante mim, belos como não há.

Teus cabelos soltos e rebeldes, como asa
selvagem de um pássaro, cobrem-te
o rosto, levando-me à descoberta de teus
traços, a todo o momento,
até que vislumbro tua pele branca,
e, tuas mãos, bem cuidadas, em longo
afecto, acariciam minha face, doces
mãos de mulher amada, sempre cheia
de um carinho, que não regateia amor.

Em teu caminho sereno, a todos
cumprimentas, na tua pose hierática e
altruísta. Embora nunca a ninguém
indiferente, tens a tua própria maneira
de ser, um tanto comprometida
contigo mesmo e a tua família, filhos
que geraste, como o maior bem
precioso, desta vida, que tanto amas.

Tudo em ti é perfeito, corpo, fisionomia,
tua forma de pensar e de agir, para
com os outros; que só te podem idolatrar,
diante da beleza, de teu ser interior,
que um dia tive a sorte, de descobrir, e,
me acolheste, de braços abertos, em
teu regaço, onde, ainda hoje, juras
de amor, deixamos um ao outro, e,
que, em nada, são vãs ou circunstâncias.

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