terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Convivência

Abro mão da minha vida, pelo hoje, por agora,

não me imagino caminhando sozinho,

posso tentar, não quero apenas servir,

sou alguém que ama e precisa de carinho.





Hoje pareço revoltado, o desanimo chegou,

não sinto minha vida com força noutra pessoa,

preciso de alguém atento aos meus vazios,

participando mais, mais perto do homem.





Quero a carne, o cheiro, o prazer que me dá,

mas também viver a companhia, o agora,

escutar palavras que não sejam do dia a dia,

ser ouvido nos detalhes, nas carências da hora.





Acordei especialmente triste com meu hoje,

não sei se consigo levantar e caminhar novamente,

quero um igual diferente, uma atenção maior,

mesmo quando não escrevo ou não sei o que dizer.

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