sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

CHOVE...

Chove na cidade,
o vento, intempestivo,
no seu afã apressado,
arranca dos galhos,
as leves folhas,
derrubando-as antes do tempo.
Morrem antes da hora!
Chove em mim,
e neste turbilhão de lágrimas,
pedaços me são arrancados,
pela força avassaladora da saudade.
E assim como mortas andam pelo chão as folhas caídas,
abatida eu vou, a caminhar, sem rumo pela vida.

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