Preciso convencer meu coração
que a magia acabou.
Ele insiste, não desiste;
não te esquece,
e continua fazendo-me chorar
vivo entre sombras escuras,
que desaguam a indiferença,
que percebi, mas fingí
não ver em tí.
Cansada de mentiras,
rasguei a fantasia,
e, entre os trapos,
com o amor sofrendo,
disse adeus.
Entretanto, só vejo a tí,
farrapo de amor.
Ah! maldita heresia,
que ainda te quer,
por, em teus braços,
ter sido, e descoberto
que sou mulher.
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