Meu corpo pega fogo,
vibro com o seu olhar.
Estou aqui para esquentar
sua noite, fria e monótona.
O sangue jorra, em minhas veias,
circulando feito pavio de pólvora.
Estremeço com suas mãos no meu
corpo suado, sem vergonha.
Devasso suas vestes e olho seu
corpo nu, sem vergonha, nem medos.
E arrepiamos no balanço dos corpos,
sem vergonhas, sem medos, só desejos.
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