sexta-feira, 25 de abril de 2008

Perigoso.

Meu corpo pega fogo,

vibro com o seu olhar.

Estou aqui para esquentar

sua noite, fria e monótona.



O sangue jorra, em minhas veias,

circulando feito pavio de pólvora.

Estremeço com suas mãos no meu

corpo suado, sem vergonha.



Devasso suas vestes e olho seu

corpo nu, sem vergonha, nem medos.

E arrepiamos no balanço dos corpos,

sem vergonhas, sem medos, só desejos.

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