Minha criança não anda,
reclama, chora, briga
e brinca de inventar histórias.
Lembra do passado, ainda presente,
tão grande, parecer diferente ao pulsar a eterna paixão,
que não estancou no tempo.
Ela cria e recria, na saudade,
as dádivas de uma nova ilusão.
Sem pedir, nas horas marcadas,
um minuto de atenção,
reconhece que vive agendada
dentro de um coração,
que gera suas próprias asas,
indo além da imaginação,
quebrando as correntes contrárias,
sentindo na ficção
o doce sabor das palavras
dançando, fugir cantando,
que é teu o meu coração.
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