quarta-feira, 9 de junho de 2010

OMNIPRESENÇA

Quando partes para parte incerta
meu coração chora demoradamente
não sabe de si nem de parte certa
pretende saber de ti avidamente.

Um adeus sabe nesta terra deserta
que é pura ilusão lutar paulatinamente
pela então certeza mais incerta
que é ter-te aqui à minha corrente.

De lágrimas rasos os meus olhos
chuvas mil caem aqui por perto…
não há rosas nem nardos aos molhos.

Vem… vem que aqui te espero
se vieres para os meus braços é certo
és tu tudo o que eu mais quero.

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