sexta-feira, 11 de junho de 2010

Às vezes sol

Às vezes o sol é espelho,
depois que faço amor,
meu próprio, ou,
o que vejo noutros olhos,
as verdades dos muitos nadas,
um corpo além da saudade...


Viajo meus sonhos
em madrugadas solitárias,
nas palavras que escrevo no teto
e depois esqueço,
como os caminhos que busquei
tentado pela paixão,
em um querer louco e delicioso,
de muito amar,
para apenas um tanto de vida...


Olho a minha volta,
mas não me entristeço,
sei que ela está por perto,
busco rosto, o beijo,
perco em pensamentos na multidão,
não a procura, mas a lembrança.
E meu amor te chama...


Desenho destinos nos amanhãs,
se pudesse faria do meu querer,
do jeito que viesse
e nunca mais fosse noite,
somente sol espelhando vida,
pendurado no céu que fizemos,
por amor iluminado, iluminado de amor...

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