terça-feira, 9 de março de 2010

Mulher bruta

Mulher da terra, úmida de sonhos,
lavada e molhada de tesão,
Bruta ainda seca como no deserto árido,
Sadia e pronta pra ser adubada com
corpo de homem,germina desejos enquanto
derrete de tesão e suor feminino,mostra
a maciez das carnes fedendo a cheiro de cio.



Colhendo sonhos de calma, a ãnsia pertu-
ba , corpo ainda sem gosto e de sexo
fechado, sem passado de cama , cantorce
de tesão que nem rio na grota esconde
como pode, tenta se mostrar tranquila
igual fonte de brejo.


Ainda pensa coisa de amor bruto, mostra
as partes de mulher avermelhada como terra,
sentindo o desejo reprimido do tesão sem
homem, tem fome de comer porque amadureceu ,
cresceu e já não é mais menina,
mas ainda não é mulher de cama, sacrifica com dedos ,
com paus , com pedras,
com vida escondida por detrás das moitas,
tem montes de sonhos sem sexo e sem sono,
tenta o alívio da fome de paixão que quase mata.

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