Num voejar da alma,
ausento-me da solidão.
Junto das estrelas sou astro estelar,
Na fonte do amor, sou constelação.
Em companhia de anjos, sou luz, brilho e fulgor, sou nascente do amor,
melodia enternecida de canção.
Em cascata luzente, minha alma banha-se na quietude transparente, da eterna fonte do amor de Deus.
Sou paz adjacente, esplendor de um sol poente, relíquia do passado, jóia e camafeu.
Como jardineiro zeloso universal,
faço-me cancioneiro, dedilhando a harpa do criador, compondo hinos de amor, nesta fonte tão real.
Sou ainda, o sonho que vai acontecer,
o esmaecer calmo de um lindo entardecer.
Sou a luz que veio do leste,
a chuva amiga do agreste...
Sou a esperança que nunca vai morrer.
Sem comentários:
Enviar um comentário