segunda-feira, 29 de março de 2010

Ela e a lua

Quando ela foi lua,
não era uma qualquer,
não foi de rua,
pelo sexo se fez mulher.


Revirou as noites
pra mudar de fases,
seus carinhos são açoites
que arrazam suas bases.


Da minguante se fez absoluta,
cheia do brilho da prata,
crescente contra o ego reluta,
da paixão que te faz acrobata.


No seu silêncio de descrer,
em nuvens passeia o céu,
o sexo protegido a derreter,
do amor que provoca fogaréu.

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