Não peça que eu voe,
sou um poeta da lida,
minhas letras são grades,
minha janela é a vida.
Sinto os sonhos antes de dormir,
como ondas de vento frio,
antes vem o amor,
como água que corre o rio.
Volto o corpo ao sol,
como se embriagasse de manhãs,
bebo cálices de luas,
uma ou duas, como se fossem de maçãs.
Amarrem minhas mãos,
escrevo com olhos que amo,
desenho o nu que respiro,
o nome que na noite eu chamo.
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