quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sem querer

Sem querer o carinho escapa,

os olhos não veem,

dizem que o amor não tem,

nem tempo, nem senso,

mas teu nome sempre vem.





Sem querer te amei,

como nos sonhos que carrego,

na paixão que queimo,

nos teus prazeres que me entrego.





Sem querer me jogo pra vida,

fervo meu sangue quando vai,

acabo-me a cada despedida,

por saber que guarda meu desejo,

no canto da boca que grita

a explorar teus amores que beijo.





Sem querer me exponho em gestos,

mostro-me louco aos carinhos,

nas atitudes inquietas,

na distância que vezes desespera,

caibo certo pro teu corpo

é o que sinto, que o amor espera.

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