sábado, 14 de novembro de 2009

Que assim seja!

Que assim seja!
Que me importa o que pensem,
Ou falem, se estou certa ou errada?
Quero viver e fazer acontecer, assim,
Meio louca, meio santa, desgovernada...
Dizer sim e não... Meter os pés pelas mãos,
Colorir estrelas, enfiar-me em uma roubada...
Não dormir de noite, chorar até de madrugada...
Falar abobrinha e morrer de gargalhada...
Meu preço pra chorar com você,
Sinto muito, será sempre muito caro...
Para fazê-lo sorrir loucamente, nada custa...
Basta olhar para mim, meu caro...
Vivo do que faço acontecer, luto,
Brigo, maldigo, me enrolo e atrapalho..
Dos erros, desacertos, vontades, sei eu...
Não sou cobaia, marionete, espantalho...
Não siga meus passos, posso mudar de rumo,
Mandar as favas os hipócritas do mundo...
Sou poeta e todo poeta é santo e vagabundo ...
Sou ouro e prata, detesto o peso do chumbo!
Amo e amando sigo, viajo e vago...
Tristezas, desfolho, desafogo, exorcizo
Alegrias espalho, somo, multiplico...
Odeio fila, mentiroso e muito juízo...
Quem sou de verdade?
Verdade... Verdade... Verdade?
Nunca vi essa fulana, ainda não sei...
Sou um misto de anjo, carnaval e cinzas,
O râncio do veneno que encontrei...
Que me importa que pensem,
Ou falem, se estou certa ou errada?
Quero viver e fazer acontecer... Assim,
meio louca, meio santa, desgovernada...
A vida passa, corre, voa velozmente,
Crispa, chispa e vai para o espaço!
Quero cantar, amar, esquecer, viver!...
Fazer do destino um perfeito palhaço!

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