terça-feira, 10 de novembro de 2009

PERGUNTAS QUE ME FAÇO

Perguntas... Perguntas...

Povoam minha mente

Fervilha meu pensamento

Não consigo controlar!



E chegam por todos os lados

Abrangendo vários temas

E eu, sem resposta, me vejo tão pequena!

Só não aceito a máxima de ser peça

No tabuleiro de xadrez que a vida desenha!



Mas, em mesmo aceitando a hipótese

Não poderia ser um peão, torre ou cavalo

Pois sou dificilmente conduzida

E sempre escolho os meus passos!



O que me move de verdade

São as indagações que me faço...

Somos só sentimentos?

Ou somos somente carne?



Na questão dos sentimentos

Qual deles é o mais forte?

A pele juntando a pele

Ou as almas irmanadas?



E a química, onde entra?

O frisson de se saber ou não amado

Será mais forte o amor?

Ou mais forte é a dor de não ser notado?



Sonhamos mesmo em ser “metade”

Que só se completa com alguém?

Ou será que só fazemos isso

Porque ensinaram que é isso que convém?



Desde quando precisamos

De outro ser pra nos fazer feliz?

Ser par é sinal de felicidade?

Ou são os meus atos que traçam essa diretriz?



O que mais motiva a gente?

O se deixar escravizar por outro

Ou o jogo da sedução e poder?



O que nos leva a lutar por um amor?

O medo de ser só ou não aceitar perder?

É o novo que nos fascina?

Ou o antigo, que por domínio, queremos reviver?



As perguntas chegam aos trancos

Embaralham o meu pensar...

Será que alguém pode respondê-las...

Serei obrigada a esperar!



Só preciso ter cuidado ao ler as respostas

Pois se vierem de um homem, posso me apaixonar!

Então terei mais e mais perguntas

Pois sou assim... Vivo de perguntas...

Das minhas verdades que quero encontrar!

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