terça-feira, 17 de novembro de 2009

O meu amor é...

O amor é meu caminho infinito,
ainda na amizade, tem amor,
na relação de olhares,
nas passagens diárias,
nas atrações, sexuais ou não,
no prazer da primeira vez.


O amor é um pensar leve, suave,
que faz enamorar o vento, a chuva,
faz o real, o imaginário, apenas faz,
creio no provável inteiro,
nos corpos, nas pessoas, nos olhos,
até o sentimento entrar a alma.


O amor é companheiro conjugal,
respeita, confia, do leal a união,
como se ele fosse o afeto,
chega e entra, sem pedir, fica,
troca as vidas, troca as peles,
na medida que amo e comungo.


O amor, o meu, é apaixonado, desbocado,
confuso e terno, dolorido, cego,
mas o meu sentimento é absoluto,
trinta horas do dia, quarenta dias do mês,
etapas que só eu sei contar,
só eu sei como amar continuado.


O amor é amigo intimo da minha paixão,
dois elementos que carrego lado a lado,
tenho o terno da alma e a força do sexo,
o carinho dos olhares de desejo,
o prazer que arromba as entradas da carne,
no ritmo de ir e vir necessário aos corpos.


O amor é meu carinho que se relaciona,
sente-se intimo sem olhos, sem toques,
compõe, completa cada poro com sabor,
saboreia cada líquido que derrama,
oferece a vida e também abnega,
um futuro que vive a cada segundo.


O amor assume compromisso de amor,
não como a paixão que sopra e queima,
variando dias e noites, sexos e fetiches,
aliando pedaços, do pessoal ao impuro,
para satisfazer deliciosamente,
o prazer de ir do meu céu ao meu inferno.

Sem comentários: