segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Minha ternura em tuas mãos

Entre o dito e o não-dito
fica a mágoa,
instalada
no peito
que dói.
Entre as palavras que ferem
deixo estar
minha poesia
que embalava nossos sonhos
e umas tantas fantasias.
Entre os versos tontos
fica minha ternura,
ainda pura,
que procura por teu ninar.
Entre minhas lágrimas
deixo os meus sonhos que,
tolos,
insistem em te buscar.

Sem comentários: