sábado, 14 de novembro de 2009

A AUSÊNCIA DE DEUS

A atitude de um ato torna-se difícil, quando este se resume em amar. O amor não é um derivado, o amor é uma constância de Deus presente em todos os lugares. A falta de amor é a ausência de Deus. Assim, o terror, o medo, o pavor, são derivados do ódio, e como Deus é a essência do puro amor, esses abstratos são a ausência de Deus. O terrorista quando pratica o seu ato de destruição, ele o faz porque se ausentou de Deus, embora em sua mente tenha um trabalho elaborado na sua religião, para a prática daquele ato. O terrorista islâmico não é um débil mental, pelo contrário, ele geralmente é uma pessoa estudada, tímida, introvertida e não violenta, mas com uma mente e um coração trabalhado no sentido de abster-se da compaixão, da misericórdia e do amor. O perfil do terrorista suicida não é o de um psicopata ou de um bandido, como se acredita. Normalmente ele é um ser humano como qualquer outro, com princípios morais e religiosos. O psiquiatra mulçumano Dr. Eyad Sarraj acrescenta que os terroristas islâmicos são "geralmente pessoas tímidas, introvertidas e não violentas, de uma forma geral". Em todos os casos, o indivíduo é arregimentado por alguém, e uma vez convencido é levado e apresentado a um chefe hierárquico inferior, onde passa por algumas provas de aceitação, posteriormente, uma vez aceito, é levado a um campo de treinamento onde o principal trabalho é o de sua mente e do seu coração. Todos os sentimentos de amor paternal, fraternal e filial lhe são expurgados e substituídos por um sentimento de coragem, justiça e vingança. O período que esse trabalho leva em tempo, depende da aceitação e assimilação de cada candidato ao terrorismo. Após o trabalho com o candidato ser concluído, ele passa por algumas provas práticas, sem que saiba, onde é acorrentado com várias bombas em seu próprio corpo, cujas bombas serão acionadas por ele mesmo, para provar a sua coragem no objetivo. Uma vez aprovado, a missão do terrorista agora se torna um objetivo novo e valioso em sua vida, seguindo os ditames de seu novo grupo social. Seguindo este novo caminho, eles encontram um senso renovado para suas vidas e se sentem importantes e comprometidos. Eles sentem que se tornarão heróis, que seus parentes e colegas irão chorar de emoção em razão de sua coragem absoluta em morrer por uma causa. Eles irão desaparecer, mas estão convictos agora que deixarão suas marcas em algum lugar, tornando-se o orgulho de todos aqueles que não morreram. Tudo isso é um trabalho pelo qual passou, no sentido de aceitar em seu coração a falta de amor, ou a ausência de Deus.

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