Basta uma lágrima,
para que em suas mãos
o fogo faça-se arder,
em delírios indianos,
um verdadeiro Taj Mahal
oriundo das brisas, das bridas,
das dunas cantantes em seu
belo sabor Afrodite!
É você
a flor dentre as flores,
alinhavando em meus canteiros,
estes versículos, ora pecaminosos,
ora mesclando venturas sísmicas,
com a cosmopolita da fantasia
em lirismo e compaixão!
A rosa,
é você perfumando
minha escrita, pulverizando
meu alado verso,
meu calado avesso!
É você,
o madrigal cobrindo meu corpo,
respondendo ao meu sentimento,
alimentando minha choupana
com estrelas e planetas,
luzes de uma razão eleita
pela emoção!
Basta abrir um sorriso
para que em seus olhos,
o amor faça-se mover
em místicos cultos,
um sincero instante, nascido
na penumbra, no aconchego,
das grutas azuladas, em seu
etéreo flamar!
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