segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Rosa

Basta uma lágrima,

para que em suas mãos

o fogo faça-se arder,

em delírios indianos,

um verdadeiro Taj Mahal

oriundo das brisas, das bridas,

das dunas cantantes em seu

belo sabor Afrodite!



É você

a flor dentre as flores,

alinhavando em meus canteiros,

estes versículos, ora pecaminosos,

ora mesclando venturas sísmicas,

com a cosmopolita da fantasia

em lirismo e compaixão!



A rosa,

é você perfumando

minha escrita, pulverizando

meu alado verso,

meu calado avesso!



É você,

o madrigal cobrindo meu corpo,

respondendo ao meu sentimento,

alimentando minha choupana

com estrelas e planetas,

luzes de uma razão eleita

pela emoção!



Basta abrir um sorriso

para que em seus olhos,

o amor faça-se mover

em místicos cultos,

um sincero instante, nascido

na penumbra, no aconchego,

das grutas azuladas, em seu

etéreo flamar!

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