Sem um alento que minh'alma invada,
Vou as cegas carregando minha cruz;
Procuro pela existência sonhada,
Em meio a sombria noite sem luz.
Meu manto de Vesta...Quem mo despojou?
Meus olhos puros... Meu peito sem dor?
Meu Cetro de glórias..quem o anulou?
Só este mórbido pesar e seu horror!
Tenho cantado, tenho erguido a voz,
Chorando numa lânguida balada,
O triste exílio em que vive o nós.
E assim, não sei, debaixo destes ais,
Se canto a esperança desejada,
Se choro os ais dos pobres mortais.
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