A vida pode ser  comparada a uma viagem de trem-de-ferro, da primeira à última estação. 
No interior dos vagões, podemos nos locomover à vontade, é o nosso livre arbítrio. 
Não podemos pular fora dos vagões em movimento,  sob pena  de sermos arrastados até o final do itinerário,  isso acontece com os suicidas. 
A duração da viagem é o tempo gasto desde que embarcamos no útero materno até desembarcarmos na estação da morte. 
Durante a viagem, vamos plantando sementes dos atos que praticamos. 
No final, se a colheita for boa, estaremos livres das provações; ao contrário, havemos que fazer novas viagens  para melhorar a colheita. 
No vagão do lixo, deixamos os bilhetes que nos permitem viajar: nossos ossos no cemitério.
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