Perco-me nas brumas,
do sol e do frio,
entre fogos e neves,
gelo e ferro,
encontro-me comigo
no desconhecido
a fugir das ilusões,
sorrio, perdido,
tal um mentecapto
sem camisa,
calça rasgada
sem expor as vergonhas!
Paro no eixo,
a elípse divide
o meu hemisfério:
do lado de lá
sigo para os etéreos,
triste e sério,
cá, meus poemas rasgados...
Sinto frio...
o calor sumiu o cefálico
congelado, nos desertos,
entre o céu e a terra,
falha a reflexão,
mente derrotada
piso firme no chão!
não encontro nada...
frustração! só frustração!
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