Vestido de branco, beijo seus lábios de mel,
onde abelhas com ciúmes me condenam
a prisão eterna no seu coração,
sem direito a perdão.
Lanço minhas mãos no seu corpo nu
e me deleito nessa masmorra de seus carinhos,
sem pretensão a fuga,
pois sinto o tremor de emoção.
Minha língua saboreia néctar de flores silvestre,
numa manhã de primavera,
disputando lugar com os beija-flores em bando,
mas estou preso a você.
Meus olhos vislumbram os seus cabelos ,
que teimam a cobrir seu colo,
não deixando mostrar seus encantos íntimos
e me aguça os pensamentos.
Não quero a liberdade,
não quero fugir, deste destino, junto a você.
Sou prisioneiro desses encantos,
que só a abelha morre de tanto ciúmes.
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