sábado, 2 de fevereiro de 2008

IDADE DOS PORQUÊS

Quanto mais te conheço mais me apercebo
Que és tu a mulher por quem sempre ansiei
Contudo, meu amor, tudo então foi tão cedo
E que tão cedo quanto isso eu me apaixonei


Como se nunca tivesse que mexer um dedo
Nosso amor repentino e sagaz, desabrochei
E embora soubesse que tinhas um tal medo
Entregar-te de novo, o teu amor desencantei


E, nós fomos à luta, desbravamos caminhos,
Servindo-nos um do outro com o veraz apoio
Sempre vizinho a nós, jamais então sozinhos


Hoje temos uma relação adulta, e seus quês,
Sabendo perfeitamente aparar o trigo do joio,
Embora inda estejamos na idade dos porquês.

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