Senhor das lusas letras da nação,
que deslumbra os instantes inefáveis,
que pressente os aléns pouco fiáveis
de um destino de sonho e frustração.
Da vida nos cantou a sensação:
da linda natureza, os amáveis
poemas de Caeiro; inexpugnáveis
na existência, de Campos, da razão.
Combinando, com Reis, epicurismo
– no gozo do prazer – com estoicismo,
fala do olhar esfíngico e fatal
do rosto, que virado ao ocidente,
que hoje é nevoeiro e que pressente
que’inda falta cumprir-se: Portugal.
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