sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Se...

Se a noite desce sobre meu ser...
Grita dentro de mim... a saudade
Desse encantado e doce querer...
Falta-me do teu riso, a sonoridade.

Se nada sei de ti, nem posso adivinhar.
Minha vida perde a graça... a cor...
O relógio é um irritante badalar...
Que só faz exacerbar a minha dor.

Se tua voz não fala aos meus ouvidos,
Nem teus olhos estão dentro dos meus,
Tudo em volta perde o brilho, o sentido,
E a felicidade caprichosa... diz adeus...

Se me faltas, meu adorado, meu amado...
Meu peito se aperta, minha beleza definha
Como as flores de um jardim abandonado.
A tristeza cruel, me atormenta... espezinha...

Se chegas... minha alma canta e rodopia...
Meus olhos refletem do céu, todo o esplendor...
Meu coração acelera em tresloucada arritmia,
Para cobrir-te de insaciáveis beijos de amor.

Se não existisses... eu te inventaria...
Serias minha mais perfeita obra e fantasia...
Do mundo inteiro... eu te esconderia...
Para fazer-te minha terna e eterna poesia!

Sem comentários: