terça-feira, 10 de novembro de 2009

CONHECENDO OS CONTRÁRIOS

Nem todos os momentos de nossa vida são como gostaríamos que fossem. Existem aquelas fases de tristeza, que muitas vezes experimentamos em um momento que, talvez, nem era o tempo certo de acontecer. Nosso coração naquele instante passa a absorver um sentimento desagradável, nostálgico, que nossa vontade primeira seria que ficássemos sozinhos, isolados do mundo e de todos. Daí bate aquela tristeza na gente, que só nós mesmos e nosso coração sabemos e sentimos. Se alguém naquele momento nos perguntasse o que temos, certamente não saberíamos responder, ficando o silêncio como a resposta derradeira.

Mas, como recompensa oferecida, quem sabe, pelo amor, existe aqueles momentos de plena alegria, fase de intensa felicidade trazida pelo destino ou pelo próprio amor. Às vezes nem temos também um motivo para experimentarmos esse estado de felicidade, mas esse sentimento de alegria também não é para sempre, embora o quiséssemos que assim o fosse. Mas é a vida, que, pelo próprio milagre da vida, conduzida pelo mistério santo do Criador, nos proporciona esses momentos de amor. É nesse estado de felicidade que descobrimos na simplicidade de cada ato, a subjetividade, ou o oculto de cada sentimento. Também descobrimos na beleza existente em cada flor, o milagre do amor. Então passamos a dar mais valor a vida, e acreditar mais na sabedoria divina, sem se aventurar no descobrimento do seu divino mistério que está constantemente a nos rodear.

Para cada sentimento existe o seu contrário. Assim como existe o amor, existe o ódio. Como existe a alegria, existe a tristeza. E assim é dada a continuidade do equilíbrio.

A mulher veio para completar o homem, e este sem a mulher não é um ser completo.

O homem quando ama verdadeiramente uma mulher, e por esta também é amado na mesma proporção, ele conhece o poder. E pelo amor torna-se um com Deus, sem saber a intensidade do seu poder. Os homens que mais fizeram pelo bem da humanidade, o fizeram por que se completaram no amor de uma mulher e esta sem saber, lhe emprestou a sabedoria, e o homem por amor concluiu sua obra.

Assim, o homem desenvolve a inteligência, mas a mulher lhe empresta a sabedoria;

O Homem se engrandece na razão, mas a mulher o santifica no coração;

O Homem é o causador da dor, mas a mulher é o bálsamo que alivia com amor. E assim ambos se completam para ser um no próprio amor.

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