Aquele dia eu sentia alegria
E uma profunda paz interior...
A todos eu sentia o desejo de amar,
Sentia-me solto, feliz como a ave
No galho a cantar...
Provinham da minha mente
Os meus mais belos sonhos
E os meus momentos
Que me deram maiores felicidades...
Era uma mistura de alegria,
De prazer, de conquistas
E de verdades...
Apagaram-se da minha mente
As frustrações e as incertezas.
Até os meus olhos sorriam...
Não lembrava de nada
Que significasse tristeza...
Tudo refletia felicidade.
Lembrei do meu primeiro amor,
Mas, era tamanha a minha alegria,
Que nem sequer senti saudade...
Mas, por que tanta felicidade,
Enquanto o mundo triste,
Transverte-se em incerteza?
Como pude me envolver em tanta beleza?
Pela lógica, seria uma incoerência,
Ou um conflito com a realidade!
Uma coisa ou outra não importa...
Não se trata de artifícios nem de incoerência.
Todos temos o direito à felicidade,
Basta vivermos com simplicidade
E com paz na consciência.
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