segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cinzenta Manhã...

Cinzenta manhã de garoa intermitente,
Obrigando os pássaros dos meus sonhos
Debandarem, quiçá para sempre...
Balada triste repetindo inclemente.
Réstias de esperança que componho,
Tentando evitar o começo do fim,
Fugindo das lembranças, de mim...
Floresta, caminho fechado,
Sem atalhos, sem retorno ...
Olhar estrábico, visão empobrecida,
Mergulho no nada da vida...
E ali no vazio descubro minha alma,
Sem energia, tão cansada...
Descrente de tudo que vê e ouve.
Pesarosa, errante, maltratada...
Uma leve brisa sopra... E ela se apaga...

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