Cinzenta manhã de garoa intermitente,
Obrigando os pássaros dos meus sonhos
Debandarem, quiçá para sempre...
Balada triste repetindo inclemente.
Réstias de esperança que componho,
Tentando evitar o começo do fim,
Fugindo das lembranças, de mim...
Floresta, caminho fechado,
Sem atalhos, sem retorno ...
Olhar estrábico, visão empobrecida,
Mergulho no nada da vida...
E ali no vazio descubro minha alma,
Sem energia, tão cansada...
Descrente de tudo que vê e ouve.
Pesarosa, errante, maltratada...
Uma leve brisa sopra... E ela se apaga...
Sem comentários:
Enviar um comentário