Foi tão fácil, esquecer de mim,
no dia em que te conheci.
Se voei, fui pássaro, numa ânsia,
louca de céu.
Se nadei, fui, qual peixe, em consonância,
com o mar, buscando, o que é seu.
E foi de tal maneira e imensa alegria,
que o sagrado encontro, a ninguém diria.
E talvez, tenha sido, uma flor,
nascida do ventre, de um belo jardim.
E todo eu, fui todo aquele amor,
completamente perdido, de mim.
E tua voz, tão calma e tão serena,
fez-me ver-te, imensamente plena.
Nem por um só momento, perdeste razão,
defendendo-me, com bravura.
Não entendendo, tanta mal criação,
determinada, mantiveste, tua candura.
Leve, levemente batia, meu coração,
qual, no meu peito, fazendo-se canção.
E no céu, o sol, sempre brilhando,
de algodão, as nuvens clarearam.
Rosas brancas, nossos lábios, beijando,
aqueles, que, por aqueles, sempre se amaram.
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