sexta-feira, 29 de maio de 2009

ESTA NOSSA CANÇÃO

Foi tão fácil, esquecer de mim,
no dia em que te conheci.
Se voei, fui pássaro, numa ânsia,
louca de céu.
Se nadei, fui, qual peixe, em consonância,
com o mar, buscando, o que é seu.



E foi de tal maneira e imensa alegria,
que o sagrado encontro, a ninguém diria.
E talvez, tenha sido, uma flor,
nascida do ventre, de um belo jardim.
E todo eu, fui todo aquele amor,
completamente perdido, de mim.



E tua voz, tão calma e tão serena,
fez-me ver-te, imensamente plena.
Nem por um só momento, perdeste razão,
defendendo-me, com bravura.
Não entendendo, tanta mal criação,
determinada, mantiveste, tua candura.



Leve, levemente batia, meu coração,
qual, no meu peito, fazendo-se canção.
E no céu, o sol, sempre brilhando,
de algodão, as nuvens clarearam.
Rosas brancas, nossos lábios, beijando,
aqueles, que, por aqueles, sempre se amaram.

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