segunda-feira, 25 de maio de 2009

DO SÍMIO AO HOMEM

Animais, de puro instinto, todos temos,
como prioridade, quer a sobrevivência, quer
a procriação, da nossa linhagem.



Pela repetição, inteligência e o passar dos anos,
começamos a valorizar, determinados valores,
e, por eles, regendo nossos comportamentos,
de nós para nós, assim como,
de nós, para com os outros, nas chamadas sociedades,
onde fomos sendo inseridos, depois do «grande salto».



De símios antropóides, humanos de facto, nos tornamos.
E da desordem, nos organizamos, em pequenos clãs,
respeitando normas e cada um dos membros, da família.



Antes de qualquer procedimento, ao Ancião recorríamos,
e era ele, quem nos dizia, como agir, no acto da caça,
e, o papel, a desempenhar, por cada elemento. Já nessa altura,
às mulheres, cabia o ficar em casa, cuidando dos filhos, comida
e das peles, dos homens.



Poderemos dizer, que, algumas coisas mudaram: deixamos de
ser símios, para nos tornarmos, completamente humanos.
E a mulher, hoje em dia, ganhou, novo estatuto…. Com todo o
distanciamento, merecido pela sua luta, que pede todos os elogios.



Tudo o mais se alterou, ao regredirmos, na aprendizagem:
Deixamos de nos respeitar, enquanto pessoas, muito mais aos
demais. Valores e bons comportamentos, motivo de orgulho,
desapareceram, como da noite, para o dia. E não mais escutamos,
as palavras sábias, dos velhos anciões.



O que se mantém: um instinto forte de sobrevivência (que também
se vai perdendo), e a necessidade de procriação, que, para mim,
já nem isso, poderemos chamar, mas simples sexo.

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