domingo, 31 de maio de 2009

A EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA

Ao longo da história, dentro dos estudos espirituais, muito se tem falado de estados elevados de consciência, alcançados mediante o desenvolvimento das capacidades latentes do homem. Notadamente no Oriente antigo, estudantes e iniciados espirituais sempre buscaram tal condição de elevação consciencial.
Os iniciados do antigo Egito, os mestres taoístas da velha China, ou os monges tibetanos, todos buscavam esse estado de iluminação interna.
E, desde a velha Índia, os iogues vêm denominando esse ápice consciencial de “Samadhi” (1), o estado de iluminação espiritual, no qual o Ser se sente ligado ao Todo numa espécie de unidade cósmica; se sente uno com o próprio universo e todos os seres; torna-se multidimensional; sabe que ele e todos são um só dentro da mente cósmica; reconhece-se como centelha viva e imortal imersa na luz imanente de Brahman (2), o Supremo que está em tudo.
Os ocultistas ocidentais chamaram essa condição especial de “Expansão da Consciência”. Muitos budistas falam disso como “Satori”.
No início do século 20, o médico anglo-canadense Richard Maurice Bucke publicou um volumoso livro contendo relatos históricos e experiências psíquicas de pessoas que haviam experimentado esse estado de iluminação consciencial, chamando-a de estado de “Consciência Cósmica” - título de seu livro (3).
Aqui no Brasil, o ocultista Rosabys Camaysar também publicou uma obra com essa temática, denominando-a da mesma forma: “Consciência Cósmica” (4).
Samadhi é a expansão da consciência, que se sente integrada e plena na luz do Todo. E que palavras podem definir tal estado de iluminação espiritual? Por isso, muitos mestres davam como resposta o silêncio, quando perguntados sobre esta condição incomensurável. Eles sabiam que não há como definir ou explicar o inefável, que não há palavras que façam jus à sensação de sentir-se fundido ao Amor Universal que a tudo e a todos permeia interdimensionalmente.
Como descrever a comunhão espiritual com o Todo? O toque do infinito no Ser? O coração do homem pulsando dentro do Grande Coração do Grande Espírito? Uma centelha viva dentro da Luz do Todo?
A essa condição de plenitude consciencial, os iogues chamaram de Samadhi; O Ser no UM! A luz na Luz! O amor no Amor; tudo UM!

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