Há um equilíbrio perfeito, na natureza. Seja animal, planta, flor, 
ou as águas dos rios e dos lagos. E tudo se rege, por uma 
naturalidade, respeitando as estações.
 
Nascem os primeiros bebés, mal desponta a primavera. E, todas 
as águas, dos rios e dos lagos, enchem-se de um fulgor, com miles,
de peixes, acasalando, para morrerem de seguida, em 
supremo sacrifício, para com sua linhagem. 
 
E viçando, as flores e as plantas, enchem de cor, as vastas planícies, 
cobrindo as terras, de novidade. 
Enquanto frutas suculentas, invadem 
as árvores, de farto alimento, para animais e homens. 
 
Chegado o verão, já com os filhotes, bem mais crescidos, 
à brincadeira entregando-se e bem alimentados, imensos cardumes, 
de novos peixes, nadando e comento, fazem o seu dia, entre águas 
azuis e verdes. 
 
E as flores e as plantas, dão seus primeiros botões, donde brotam
novas pétalas e reluzentes folhas, de uma cor verde, por norma.
Nisto, de entre as árvores, alguns frutos, bastante amadurecidos,
vão caindo no chão, por formigas, sendo invadidos.
 
À beleza e fartura, do verão, chegado o Outono, por entre o céu
gris, começa uma debandada geral, de peixes, escutando o 
chamar incessante do mar, onde passarão, os próximos anos.
E os animais preparam suas casas, pressentindo, o que virá a seguir,
logo depois de bem alimentados e do acasalamento, donde nova
geração, se juntará a seus irmãos, mais velhos, depois de uma 
longa hibernação, até que, novamente, se faça primavera.
 
Por último, aproveitando todos os raios de sol, é chegada a vez, das
flores e das plantas, de em si se fecharem, cobrindo a terra, de folhas
secas e sem a vida, em sua desfolhada.
 
E já cobertas as montanhas, por espessa neve, o inverno anuncia-se,
cobrindo de gelo, rios e lagos, assim o alto das árvores e o regaço dos 
caminhos, flores e tocas de animais, que dormem, seu longo sono.
 
No entanto sempre há alguns resistentes, enfrentando o frio e a neve!
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