Sou um poeta perdido
pelas sendas intocáveis da ilusão.
A minha vida já não tem tanto sentido,
Hoje, vive de sonhos o meu coração...
Como poeta que vive da ilusão,
Caminho sem rumo definido,
Procuro aquele antigo amor perdido,
A minh'alma sente flição.
Ao lembrar a nossa separação,
Enxugo as minhas lágrimas lugentes
Ao som do meu velho violino plangente
Que sempre acalenta o meu coração...
E assim vivo uma vida de boemia
Cantarolando modinhas de menestrel,
Sou um andarilho, não tenho moradia,
Pelo meu amor vivo, assim, ao léu.
Sem comentários:
Enviar um comentário