domingo, 31 de maio de 2009

Vivo ao Léu

Sou um poeta perdido

pelas sendas intocáveis da ilusão.

A minha vida já não tem tanto sentido,

Hoje, vive de sonhos o meu coração...



Como poeta que vive da ilusão,

Caminho sem rumo definido,

Procuro aquele antigo amor perdido,

A minh'alma sente flição.



Ao lembrar a nossa separação,

Enxugo as minhas lágrimas lugentes

Ao som do meu velho violino plangente

Que sempre acalenta o meu coração...



E assim vivo uma vida de boemia

Cantarolando modinhas de menestrel,

Sou um andarilho, não tenho moradia,

Pelo meu amor vivo, assim, ao léu.

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