quinta-feira, 28 de maio de 2009

APLAUSOS… A QUEM SERVE!

Quando se trabalha por gosto, e, assumes, em cada
poema teu, essa responsabilidade, de quem se preocupa,
com seu desempenho e no que aos outros vai deixar,
como o mais alto de si,
certeza virá, de que estás a cumprir bem, o teu papel.



Acomodar não deves, nem de ser o teu maior crítico,
não deixando de ler, humildemente e com muita
atenção, a opinião, de teus leitores, com todas as suas
diferenças e questionamentos, naturais e necessários,
em que, com toda a tua grandeza, deverás responder.



Quem escreve, não o faz para si, mas de si, para os
outros. É uma constante, como quem lavra a terra,
para aí semear e plantar, o que, um dia, será alimento
de muitos.



Não entres porém no repleno, repetindo-te, vezes sem
conta, ao que escolhes, para escrever, porque o mais
provável, é que o fruto apodreça, pois o mundo é um todo,
e, a tua obrigação, poeta, escreveres sobre ele,
ao deixares a tua aprendizagem, como um caminho, possível.



É que, por mais que te doa, nunca será o bastante, ante
aqueles, que agora sofrem e precisam, urgentemente, de
quem os dignifique e lhes traga a voz, de há muito roubada,
pelos senhores da guerra, num infanticídio e num fratricídio,
que, em tudo, lembra, a degola dos inocentes.



Todo o poeta tem deveres, para com o mundo e seu povo!



Lembrar porém, de que não se deve olvidar nunca, aqueles
belos poemas, quais quadros vivos, sobre a natureza e o
amor. Em última e primeira análise, assim nossa concepção.



Traz-nos, poeta, a liberdade! E sê inteiro… não te deixes, pela
metade… do convenientemente, correcto.

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