sábado, 7 de junho de 2008

Que mundo meu...

Caminho sem olhar para os lados,

em meu rosto está desenhada a vida,

todas que levei por aí,

pelos anos que nem ao menos sonhei.





Deixe-me entrar,

sou aquele sem mundo,

das lembranças em branco,

com um grande e pobre coração doente.





Preciso querer-me feliz,

não sei que caminho,

não existem portas de felicidade,

apenas pedidos de sonhos.





Deixe-me entrar em um corpo qualquer,

ficar de alguém por um tempo,

quem sabe construir algumas lembranças,

talvez sonhe mais, um pouco melhor que ontem.





Que mundo é este meu?

Talvez um grande demais e sem deuses,

sem um carinho sequer,

não sou único, também d’outro alguém igual.

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