Hoje e só hoje
não sou poeta
sou a maldição
coberto de nuvens
Tenho fome de sangue
o sangue dos malditos
que merece ir para a cadeia
apoderar-me da maldição
da ganância podre
destruir com o Mal
todos os corruptos
roubar todas as riquezas
e distribui-las pelos pobres
Depois por entre as grades
de uma prisão imunda
voltarei a ser de novo
um poeta vagabundo
com a vergonha de tal ato
mas a sorrir para um mundo
menos pobre
sentir a alegria das crianças
Mas se a vergonha for muita
a dor de tal ato
só tenho uma solução
o suicídio.
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