Num banco de jardim ou num escorrega,
Crianças brincam o jogo do “cega-rega”,
Sem ligar aos avisos de pais e de mães,
Ali entretidos a passearem, doutos cães.
E olham-se nos olhos, como os adultos,
Partilham segredos e atribuem indultos,
Aos seus amiguinhos não cumpridores,
Põe-lhes nomes e chamam de terrores.
Mas há uma justiça em seus corpinhos,
Que, logo, logo andam de mãos dadas,
Voltam para casa olvidam os trapinhos.
Vão beber leite, para reforçar energias,
Em suas mentes, as próximas jogadas:
Parece que esta tarde, serão sinergias.
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