Ninguém viu a dor na face triste daquela vilã sentença?
Estampado casulo no vidro, seu jazigo de reflexão,
alvadio insolente numa última gota de descrença,
e do cortejo, delirante adeus já retirando a mão.
Quem leu a palidez escrivã portando aquela notícia?
Nas trêmulas mãos o pergaminho rodando igual a carrossel,
as pernas embriagadas encarando olhares de malícia,
implorando ao abrasador calor que queimasse o papel.
Alguém ouviu o soluço transbordando as duras agruras?
Do choro incontido ressecando no andaime vertical,
num semáforo vítreo hasteando descolorida mistura,
no negro asfalto jaz um agônico corpo em vertical.
Estampado casulo no vidro, seu jazigo de reflexão,
alvadio insolente numa última gota de descrença,
e do cortejo, delirante adeus já retirando a mão.
Quem leu a palidez escrivã portando aquela notícia?
Nas trêmulas mãos o pergaminho rodando igual a carrossel,
as pernas embriagadas encarando olhares de malícia,
implorando ao abrasador calor que queimasse o papel.
Alguém ouviu o soluço transbordando as duras agruras?
Do choro incontido ressecando no andaime vertical,
num semáforo vítreo hasteando descolorida mistura,
no negro asfalto jaz um agônico corpo em vertical.
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