Miro o céu noturno
Choro ao ver estrelas cadentes
esmagadas pelo chão
suplicando ao mundo
uma gota de consolação
No templo vazio da alma
a dor se agasalha
nos braços da solidão.
Ecos vazios soam
calada da escuridão
Abutres negros escarniçam
o enrugado coração
Pisam o ser sem compaixão
O olhar congelado
no tempo afoga-sena taça da desilusão
O pensamento voa solitário
e sem direção
A tristeza chora diante dos sonhos
e recebe a benção da extrema-unção
Beija o adeus de mais uma ilusão !
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