Jogam-se palavras ao mundo
Erguem-se pilastras de ira
Lágrimas em córregos da alma
Umedecem a terra em que pisamos.
Segue-se a vida
Em tortuosas estradas
Curvas em desalinhos
Apontam o inesperado da vida.
Norte, Sul, Leste ou Oeste
Não importa a direção
A violência estampa em nossos olhos
O pavor e rouba a serenidade sonhada.
Crianças, jovens, velhos
Buscam a paz procurada
Encontram a fome, a miséria,
O desrespeito ao ser, teatros de hipocrisias
Em platéias de ausentes aplausos
Apenas semblantes tristes
Diante da verdade da justiça falha.
Os anos passam e a ipueira dos soberbos
Mistura-se ao suor de um povo
Cansado de presenciar a sarjeta
Banhada pelo sangue do inocente.
Mundo insidioso,Mundo de quimeras perdidas
Mundo insanoMundo doente
Impregnado de chagas em decomposição...
Até quando... Até quando...
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