Olha minha alma,
olha-me o rosto,
olha o amor que dou.
Hoje sou terra,
amanhã posso ser sol,
depois seu.
Aprendo com o tempo,
com o dia ,
brinco com o jogo de viver.
Estenda seu amor,
arrasta como lençol,
arruma a cama e me espera.
O corpo é casa, rio que sobe,
desliza promessas acima
e decepções a margem.
Sou o seu olhar da manhã
depois de fazer amor,
antes, o cobertor.
Olha-me de novo,
na tarde, mais tarde,
na noite, vem e fica minha.
Pareço imperfeito, e sou,
como todo amante,
pareço e desapareço amor.
olha-me o rosto,
olha o amor que dou.
Hoje sou terra,
amanhã posso ser sol,
depois seu.
Aprendo com o tempo,
com o dia ,
brinco com o jogo de viver.
Estenda seu amor,
arrasta como lençol,
arruma a cama e me espera.
O corpo é casa, rio que sobe,
desliza promessas acima
e decepções a margem.
Sou o seu olhar da manhã
depois de fazer amor,
antes, o cobertor.
Olha-me de novo,
na tarde, mais tarde,
na noite, vem e fica minha.
Pareço imperfeito, e sou,
como todo amante,
pareço e desapareço amor.
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