domingo, 27 de maio de 2007

VELHA ÁRVORE

Velha árvore, rapariga religiosa
Estranha esta tua sombra que vadia
Sedenta de um qualquer em qualquer dia
Que deite no teu gozo - A milagrosa!



Pode reclamar-te a juventude?
Por quê? Se na secularidade
Da vida em sacrifício à saúde
A morte só conhece a metade!



Frondosa... ainda exibes a grinalda
Copada, para a noite resolvê-la
Com um noivo num anel de esmeralda.



E a noite que transforma tudo, em igual
Aniquila tua sombra ao recolhê-la
Às letras em uma folha de jornal.

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