sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Voo vento

Soltem minhas mãos, meus pés, meu corpo,
preciso ser livre como o vento,
ver o mundo de cima das nuvens,
voar cada pedaço como se fosse passaro.


Quero ir solto, para abrir as portas do céu,
acostumar com o vento batendo o rosto,
as gotas frias da chuva molhando a pele,
nunca encolher ou guardar os sentimentos.


Vou ser o primeiro da primeira fila
a não brincar com a vida, minha ou alheia,
jamais temerei os impossíveis dos sonhos,
realizarei cada um com seus detalhes bons.


Posso ser ora águia ou apenas um homem alado,
que enxerga cada coisa da sua vida, cada ser,
sorrisos e abraços que espera no fim da linha,
aquele mortal horizonte que tememos, é real.


Porque a vida é recomeço, voo como vento!
A cada dia renovo as alegrias, as lagrimas,
saro as dores que incomodam os eternos,
aqueles poucos que se acham donos do mundo.

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