Emprestei das árvores os beijos que ganhou
os abraços trêmulos, tomei-os todos
porque no caminho, eu vinha sozinha...
Se a costa beijou o mar ea névoa
porque eu sinto tanto frio?
Porque não repartiu comigo esse calor...
Fecho os olhos... deixo a alma planar
para tentar ouvir teu coração
ao lado do meu, que bate teimosamente...
E os toques que vivemos
retornam ardorosos, pretenciosos
tudo querendo ser outra vez... real!
É isso!
Agora me diga com sinceridade:
- Porque me deixas à mercê dos abraços da brisa,
em vez de trazer-me os teus?...
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