terça-feira, 12 de outubro de 2010

Por falar em poetas

Conheço Fernando, Rosa, Pablo, Clarice...
Querem saber o que vai querer pra gente?
Então, escrevem, escrevem...
segundo eles e eu (Caio Lucas)...
somos apenas viajantes de sonhos impossíveis!
O que eu faço? Escrevo.

Ele queria as estrelas, (Caio)
foi ele, queria uma viagem de navio,
foi ao fundo do mar,
jamais soube nadar, mas foi, isto foi,
em seguida foi ao sol,
desceu até um inferno qualquer,
jamais deixou a alma padecer de paixão.

Ele gosta(va) muito de mulher(es),
ele queria todas das ruas, da noite,
não preciso de todas, dizia ele,
muitas são pecados, ou não...
preciso de um amor louco,
mas meu amor único.

Qualquer dia os poetas voltam e me matam,
mas não o amor, não meu amor por ela,
este que aqui está,
falta-me pouco para ser feliz,
mais feliz, ou apenas feliz,
feliz é um pequeno atalho,
bem ali na parte de dentro do amor.

Quero que me diga o que esperar,
pro nosso hoje...
me pergunto sempre, (Caio)
talvez amanhã seja outro dia,
mas quero ver você chegando
pela janela que um dia desenhei com letras miúdas.

Você rompeu comigo, é isso?
Sempre perguntam os poetas às musas,
preciso saber o que quer fazer,
então escrevo e sonho,
como Fernando, Rosa, Pablo, Clarice...
amanhã o amor que seja grande,
assim bem maior que meu amor de hoje.

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