segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os sentidos do amor

Cavalgo teus sonhos da noite anterior
de todas, és a que desejo por prazer,
amante e louco das melhores horas,
para o sonho aceito, um prazer feito.


Desnuda-te impaciente dos ontens,
prova-te da esperança que tanto anseia
cavalgando cada parte do eu amante,
faço-te frente embalando-a corpo adentro.


Voaremos destinos inexplorados por normais,
se recíproco o amor permanece
roendo extremidades das carnes quentes,
fazendo convulsões boas de prazeres.


Minhas mãos caminham pele acima
tateando como se tivessem olhos,
apalpando cada poro molhado do cio,
perfumando o que exala sobre os pêlos.


Pausadamente me embriago com o prazer,
descubro percursos entre seios rijos,
viajo baixo colo trafegando transtornado
em um latejante apressado desejo de gozo.


As luzes se desgrudam dos céus,
um êxtase se faz imediato em relâmpagos,
nada é menor, nada é maior que o prazer
explodindo em jatos os sentidos do amor.

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